Pluna: Novos Destinos No Brasil Ainda Este Ano
Tomara que esses vôos sejam anunciados logo facilitando a vida de quem quer organizar as viagens de final de ano tanto em Montevidéu, Punta, Buenos Aires ou nos demais destinos atendidos por essa cia uruguaia. Mas fique atento porque a Cia recentemente mudou sua franquia de bagagem e o serviço de bordo.
Leia mais sobre as mudanças no site da Pluna.
Category: Bagagem, Novos Vôos
Rodrigo e Uilinam,
O QUE A PLUNA ESTà FAZENDO NO BRASIL É ILEGAL. É proibido pela legislação brasileira cobrar qualquer valor sobre a franquia de 20kg, seja no bilhete de ida ou de volta de um bilhete emitido no Brasil para vôo internacional. A legislação em referência é: Portaria no. 676/GC-5 de 13/11/2000; NOSAI no. CT-011 de 10/9/2000; e NOSAI no. CT-012 de 23/3/2001.
Eduardo,
A princÃpio acho que o que ela faz não deve ser ilegal, já que ela nunca escondeu isso e a ANAC tem conhecimento. Se fosse, a ANAC estaria sendo omissa, o que é crime no direito público.
A Pluna pode estar usando o artificio das Low Costs que é de vender trechos isolados que são associados formando uma passagem de ida e volta. Assim a ida segue as regras brasileiras e a volta (que na essência não estaria associada a ida) não precisa seguir. Não sei se é isso que eles fazem não.
Independente disso, existe espaço para todo o tipo de serviço no mercado brasileiro. Muitos podem ver na Pluna uma real opção para seus vôos, e para outros o jeito Pluna de voar não atende nem de longe suas necessidades. Viva a diversidade de propostas e a concorrência.
Rodrigo:
Obrigado pelo teu comentário. Por ser uma pessoa de mercado, concordo plenamente com tua máxima – “Viva a diversidade de propostas e a concorrência”. Mas essa diversidade não deve incluir estratégias baseadas em enganar. Práticas ruins, contrárias ao melhor interesse das partes, não são justificáveis no capitalismo moderno.
A atitude da Pluna é de Robber Baron, num processo de “refenização” do usuário que, uma vez no exterior, se vê obrigado a pagar pela franquia de bagagem para voltar para casa com o que é seu, e, pior, para trazer de volta o que já havia levado na ida.
Mas vamos ao concreto, no caso da Pluna, a pessoa na internet marca trecho de ida e volta e o bilhete é emitido com um único número, o que torna o argumento de dois trechos separados muito efêmero.
Segundo, a prática das Low Cost/Low Fare é cobrar a bagagem sempre ou a partir de um certo peso e/ou de um certo número de volumes. E não apenas no trecho de volta depois de o trecho de ida ter franquia de 20kg. Basta compararmos a Pluna com a Southwest ou a Easyjet, por exemplo.
Rodrigo, é uma prática ruim. Que fica pior ainda quando eles oferecem um desconto no custo da bagagem de volta se o cliente fizer o check-in pela internet. Esta prática, além de misturar alhos com bugalhos, cria discriminação de preço por faixa etária e educacional. É patético.
A realidade é que no mundo da diversidade de propostas e de concorrência existem empresas melhores e empresas piores. O que discuti acima coloca a nova Pluna no segundo grupo.
Por outro lado
Simone,
seu comentário foi moderado. Leia aqui as razões: https://www.aquelapassagem.com.br/primeira-visita/