Nenhuma cia aérea internacional aproveitou tanto o processo de deteriorização vivido pela Varig. Aproveitando da sua entrada na Star Alliance, a TAP iniciou um programa de code share nos vôos para Portugal com a Varig. Em um perÃodo posterior, a própria Varig vivendo dificuldades operacionais permitiu que todos os vôos em direção a Portugal fossem feitos em aeronaves TAP, mantendo a venda de passagens em seu site. Com o colapso internacional da Varig, a TAP assumiu definitivamente as rotas e por fim, acabou com o code share com a Varig, chegando inclusive a não mais aceitar passagens emitidas pela Varig para uso em vôos TAP.
Posteriormente, a TAP iniciou uma polÃtica agressiva de expansão no Brasil, com vôos saindo de várias cidades do nordeste, além de São Paulo e Rio de Janeiro, em direção a Portugal. A TAP anuncia uma possÃvel
expansão, já em 2007, com vôos saindo de BrasÃlia e Manaus para Portugal. A expansão da TAP só não é maior por falta de aeronaves no mercado.
A polÃtica expansionista da TAP pode ser explicada pela forte e crescente presença da Lufthansa e da Air France/KLM no mercado europeu. A TAP quer transformar seus vôos e Portugal no meio e destino preferencial para a entrada dos brasileiros na Europa e desta forma resistir a forte competição naquele mercado.
Hoje o Brasil tem um papel de destaque, para não falar fundamental, nos planos estratégicos da cia portuguesa, que por sinal e capitaneada por um brasileiro.
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